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Paraíba registra saldo positivo de 5.905 postos de trabalho em maio, aponta Caged

Carteira de trabalho emprego — Foto: Divulgação

A Paraíba registrou um saldo positivo de 5.905 postos de trabalho com carteira assinada no saldo acumulado do mês de maio. Foram 25.047 admissões e 19.142 desligamentos. Os dados foram publicados nesta terça-feira (1º) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.

Os empregos do Caged são de cinco setores da economia: serviços, comércio, construção, indústria e agropecuária. Os empregos públicos não estão incluídos neste levantamento.

Em maio, três setores tiveram saldo positivo, o de serviços (5.288 de saldo), o setor de comércio (saldo de 638), e o setor de construção (com saldo de 264). Enquanto isso, os setores da agropecuária e indústria fecharam o mês com saldos negativos de, menos 35 e 250, respectivamente.

As novas vagas no estado paraibano foram ocupadas, em sua maioria, por pessoas do sexo feminino, responsáveis pelo ingresso em 3.280 postos. Pessoas com ensino médio completo foram as principais atendidas, com 3.846 vagas na Paraíba. Jovens entre 18 e 24 anos formam o grupo com maior saldo de vagas no estado, com 2.154.

A capital João Pessoa apresentou saldo positivo no mês de maio. Houve um acréscimo de 3.161 postos de trabalho, com 11.779 admissões e 8.618 desligamentos.

Em Campina Grande, o saldo foi positivo, de 1.886 novos postos de trabalho, com 6.330 admissões e 4.444 desligamentos.

As cidades de Cabedelo (130), Patos (124) e Coremas (102) obtiveram também saldo positivo dentre os municípios paraibanos. Fonte: G1-PB

MPF recomenda mudança no nome de quartel do exército por associação com general da ditadura, em João Pessoa

1º Grupamento de Engenharia, em João Pessoa — Foto: Divulgação/Exército Brasileiro

O Ministério Público Federal (MPF) recomendou a mudança no nome do 1º Grupamento de Engenharia, pertencente ao Exército Brasileiro, em João Pessoa, que atualmente tem o nome do general Aurélio de Lyra Tavares. O órgão entende que chamar o local pelo nome do ex-militar é uma alusão à ditadura militar.

Em nota, o 1º Grupamento de Engenharia de João Pessoa informou que não foi notificado sobre a recomendação do órgão federal.

De acordo com o MPF, o general Aurélio de Lyra Tavares foi signatário do Ato Institucional 5, que foi assinado em 1968 e é considerado uma das principais medidas de repressão da ditadura. Entre as consequências dele estão o fechamento do Congresso Nacional e a retirada de direitos e garantias constitucionais dos cidadãos.

A retirada de homenagens a agentes da repressão é uma das principais recomendações da Comissão Nacional da Verdade (CNV), bem como das comissões estaduais e municipais. Seguindo essa recomendação, inclusive, o Ministério Púiblico da Paraíba pediu mudança em nomes de ruas, bairros e outras alusões com a ditadura em João Pessoa.

O MPF também apontou na recomendação que a unidade militar em João Pessoa era um local de repressão durante a ditadura na Paraíba. A recomendação destaca que dar o nome do general ao prédio do grupamento é uma forma de homenagem e “fere os princípios democráticos e os compromissos do Estado com a memória, a verdade e a não repetição de violações de direitos humanos”.

A recomendação também diz respeito a criação de um espaço dentro do Grupamento de Engenharia para relembrar a memória e informações sobre o período da ditadura com intuito de “promover a educação em direitos humanos e valores democráticos”. Desde 1999 o local recebeu este nome.

Quem foi o general Aurélio de Lyra Tavares

Aurélio de Lyra Tavares dá nome ao grupamento de Engenharia em João Pessoa — Foto: Academia Brasileira de Letras

O general Aurélio de Lyra Tavares, nascido em 1905, comandou o IV Exército a partir de 1964, foi ministro do Exército entre 1967 e 1969 e integrou a junta militar que assumiu o poder após o afastamento do general Costa e Silva, em 1969.

Ele foi um dos responsáveis pela promulgação de alguns dos atos institucionais do Exército que aumentaram a repressão no país. Além do AI-5, ele também foi signatário do AI-12. O general também participou da elaboração do Decreto-Lei nº 898, nova Lei de Segurança Nacional da época, que previa medidas como banimento, pena de morte e prisão perpétua para opositores do regime.

O MPF aponta que Aurélio de Lyra Tavares também atuou no esquema para monitorar exilados políticos do país no exterior, durante a época em que foi embaixador do Brasil na França entre 1970 e 1974. Fonte: G1-PB

Preso suspeito de matar mulher e atirar em bebê de 1 ano, no Sertão da PB

Suspeito de matar mulher e ferir bebê de 1 ano em Itaporanga — Foto: Reprodução

Foi preso, na manhã desta terça-feira (1º), o suspeito de matar uma mulher e atirar na cabeça da filha de 1 ano, em Itaporanga, no SertãoElson Felix de Souza, de 35 anos, estava foragido desde a manhã deste domingo (29), quando o crime aconteceu.

De acordo com a Polícia Civil, em entrevista à TV Paraíba, o homem foi encontrado em uma área de mata nas proximidades de Itaporanga. Ele estava com uma barraca e uma faca.

Segundo a Polícia Militar, que participou da prisão, inicialmente o suspeito estava sendo protegido por uma facção criminosa da região, mas a área foi cercada, o que o forçou a deixar a comunidade e seguir em direção a uma região rural.

Elson Félix foi encontrado após informações repassadas pelo setor de inteligência da Polícia Civil. Ele será interrogado pela polícia e aguardará a audiência de custódia.

A vítima do feminicídio foi identificada como Cláudia Kell de Oliveira Miguel, de 28 anos. Ainda conforme o delegado Ilamilto Simplício, a vítima e o suspeito estavam convivendo juntos até sábado (28), quando houve um desentendimento entre os dois. Ele afirma que a vítima não queria mais manter o relacionamento, e o suspeito a assassinou e atirou na própria filha.

Cláudia Kell de Oliveira Miguel, de 28 anos, foi vítima de feminicídio em Itaporanga, na PB — Foto: Reprodução

Cláudia Kell de Oliveira Miguel morreu no local, enquanto a criança foi levada para o Hospital de Itaporanga, mas precisou ser transferida para o Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande, onde permanece internada na UTI pediátrica.

O Hospital de Trauma de Campina Grande informou que o disparo chegou a atravessar o crânio da criança e foi necessária uma cirurgia. O estado dela é grave.

Suspeito foi solto três dias antes

 

Elson Felix de Souza, de 35 anos, estava preso desde agosto de 2024 por ter agredido a mulher e foi solto na quinta-feira (26), três dias antes do crime.

De acordo com o delegado Ilamilto Simplício, o suspeito estava preso preventivamente por ter agredido Cláudia Kell de Oliveira. Em dezembro, ela procurou a delegacia e manifestou interesse em retirar a medida protetiva. Na quinta-feira, dia 26 de junho, o homem foi solto.

“Quando foi em dezembro, a companheira, que foi vítima, compareceu à delegacia dizendo que tinha reatado relações com ele, que estava convivendo com ele e que não tinha mais interesse nas medidas protetivas de urgência”, relatou.

O suspeito tinha um histórico de violência contra a mulher com quem se relacionavaEla já havia aberto cinco processos criminais contra ele por violência, e o suspeito foi preso e condenado duas vezes pelos crimes. Após o feminicídio, o homem fugiu e segue foragido.

Segundo o Tribunal de Justiça, o suspeito foi preso pela primeira vez em janeiro de 2023 por força de um mandado de prisão por violência doméstica contra a vítima. Em março de 2023, a Justiça aceitou a denúncia contra ele, e o suspeito foi condenado a três anos de reclusão, em regime aberto. Fonte: G1-PB

Aterro onde menino de 12 anos morreu em Teresina tem apenas seis seguranças para fiscalizar 50 hectares

Seis vigilantes são responsáveis pela segurança dos 50 hectares do lixão de Teresina; vereadores fazem inspeção — Foto: Fundação Velho Monge

Nesta terça-feira (1º), nove dias após David Kauan, de 12 anos, morrer atropelado por um trator enquanto dormia no aterro sanitário de Teresina, vereadores da Câmara Municipal (CMT) fizeram uma visita ao local e constataram que há apenas seis vigilantes responsáveis pela segurança dos 50 hectares de área total do lugar.

Segundo a Empresa Teresinense de Desenvolvimento Urbano (Eturb), uma empresa terceirizada opera a manutenção e vigilância do aterro. Questionada sobre a quantidade de profissionais serem suficientes, a Eturb afirmou que apesar dos esforços de segurança, algumas pessoas ainda conseguem acessar o local de forma clandestina (veja nota completa ao fim da reportagem).

“Até hoje a administração aqui do aterro não sabe por onde a criança entrou, teve acesso ao aterro sanitário. Isso mostra que outros acidentes, outras tragédias como essa, podem acontecer aqui. Se é 50 hectares, você tem que ter minimamente uma equipe que tenha condição de acompanhar, de fiscalizar e até coibir essas entradas irregulares aqui no lixão, porque senão, novas tragédias, como a que aconteceu com David, vão acontecer novamente”, afirmou Enzo Samuel (PDT), presidente da CMT.

 

No local, em maio de 2019, o catador de lixo Antônio Ferreira da Silva também morreu após ser atingido por uma escavadeira. Em nota, na época, a Prefeitura de Teresina lamentou o acidente.

A catadora Francisca Maria, amiga da vítima, estava na hora do acidente e denunciou que o motorista da escavadeira tentou ocultar o corpo após o acidente, mas foi impedido por outro catador. Antônio Ferreira tinha 42 anos e morava no bairro Santo Antônio, Zona Sul da capital, vizinho ao aterro. Ele deixou um filho e um neto, além da companheira.

“Houve omissão do poder público, houve omissão de quem trabalha aqui e nós não podemos naturalizar essa falta de fiscalização, essa falta de controle de acesso e saída no aterro sanitário. Aqui entrou foi uma criança, nós temos a questão de os catadores de lixo também. Então a gente precisa mudar essa política de entrada e saída aqui no aterro”, destacou Enzo.

Durante a visita dos vereadores na manhã desta terça-feira (1), o presidente da CMT disse ainda que a administração e manutenção do aterro sanitário será abordada na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Lixo, aprovada no dia 17 de junho.

Nota da Prefeitura

 

A Prefeitura Municipal de Teresina, por meio da , informa que o Aterro Sanitário da capital é operado por uma empresa terceirizada, responsável pela gestão do espaço e pela manutenção de vigilância armada nos turnos da manhã, tarde e noite.

Apesar dos esforços de segurança, algumas pessoas ainda conseguem acessar o local de forma clandestina, principalmente durante o período noturno.

Fonte: G1-PI

Condenado por estupro de criança de 10 anos é preso quase uma década após o crime em Água Branca, no Piauí

Condenado por estupro de criança de 10 anos é preso quase uma década após o crime em Água Branca, no Piauí — Foto: Freepik

Um homem condenado a oito anos, 10 meses e 15 dias de prisão por estupro de vulnerável foi preso nesta terça-feira (1º), em Água Branca, município a 100 km de Teresina. Segundo a Polícia Civil do Piauí, o crime ocorreu em 2016 e, na ocasião, a vítima tinha 10 anos.

Por Ilanna Serena, g1 PI

 

Condenado por estupro de criança de 10 anos é preso quase uma década após o crime em Água Branca, no Piauí — Foto: Freepik

Condenado por estupro de criança de 10 anos é preso quase uma década após o crime em Água Branca, no Piauí — Foto: Freepik

Um homem condenado a oito anos, 10 meses e 15 dias de prisão por estupro de vulnerável foi preso nesta terça-feira (1º), em Água Branca, município a 100 km de Teresina. Segundo a Polícia Civil do Piauí, o crime ocorreu em 2016 e, na ocasião, a vítima tinha 10 anos.

“Após a prisão, o condenado será apresentado em audiência de custódia e, posteriormente, encaminhado ao sistema prisional, onde iniciará o cumprimento da pena”, explicou o delegado Bruno Luiz Costa.

Também nesta terça-feira (1º), em Teresina, um idoso de 61 anos foi preso suspeito de estupro. A informação foi divulgada pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA)

A Polícia Civil reforça a importância da colaboração da população e destaca que informações sobre crimes podem e devem ser repassadas às autoridades de forma sigilosa.

  • Disque Direitos Humanos: telefone 100;
  • Polícia Militar: telefone 190;
  • Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA);
  • Qualquer delegacia de Polícia Civil;
  • Conselho Tutelar;
  • Central Nacional de Denúncias da Safernet Brasil. Fonte: G1-PI

CNU 2025 abre inscrições para 3 mil vagas e salários iniciais de até R$ 17 mil; veja como participar

Segunda edição do Concurso Nacional Unificado (CNU) — Foto: Ministério da Gestão e Inovação

As inscrições para 2ª edição do Concurso Nacional Unificado (CNU) começam nesta quarta-feira (02), às 10h.

A seleção deste ano reúne 3.652 vagas para cargos de níveis médio, técnico e superior. Os salários iniciais que variam entre R$ 4 mil e R$ 17 mil.

Os interessados devem acessar o site da Fundação Getúlio Vargas (FGV), banca organizadora do concurso. Os participantes terão até as 23h59min do dia 20 de julho para se inscrever. (Confira o cronograma completo abaixo)

Diferente da edição anterior, que teve oito editais — um para cada bloco temático —, desta vez o processo seletivo contou com um único edital. Nele constam informações detalhadas sobre as vagas, salários, conteúdo programático das provas, critérios de classificação e composição das notas finais.

Os cargos estão distribuídos entre nove blocos temáticos, que agrupam as vagas por áreas de atuação semelhantes. São eles:

  • Bloco 1: Seguridade Social (Saúde, Assistência Social e Previdência Social)
  • Bloco 2: Cultura e Educação
  • Bloco 3: Ciências, Dados e Tecnologia
  • Bloco 4: Engenharias e Arquitetura
  • Bloco 5: Administração
  • Bloco 6: Desenvolvimento Socioeconômico
  • Bloco 7: Justiça e Defesa
  • Bloco 8: Intermediário – Saúde
  • Bloco 9: Intermediário – Regulação
  • ⚠️ O CNU permite que o candidato faça uma única inscrição, escolhendo seu bloco temático de interesse e indicando preferências entre os cargos ofertados. A disputa ocorre dentro do bloco escolhido.

    Nesta edição, o governo anunciou medidas para ampliar a diversidade entre os aprovados. Com isso, a distribuição de cotas ficou da seguinte forma:

    • 25% para pessoas negras;
    • 3% para pessoas indígenas;
    • 2% para pessoas quilombolas;
    • 5% para pessoas com deficiência (PcD).

     

    Para os cargos com número de vagas inferior ao mínimo necessário para aplicação das cotas, o MGI já realizou um sorteio para definir a reserva proporcional, conforme estabelece a norma.

    Outra novidade é a política de equidade de gênero: caso menos de 50% das pessoas classificadas para a segunda fase sejam mulheres, o percentual será ajustado para garantir paridade.

    Segundo a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, essa igualdade entre homens e mulheres se aplicará apenas na transição da primeira para a segunda fase — ou seja, da prova objetiva para a discursiva. (Clique aqui par entender como funciona)

    A regra, portanto, não assegura uma reserva de vagas para mulheres no resultado final do concurso.

    Na primeira edição do CNU, 63% dos aprovados eram homens, mesmo com a maioria das inscrições confirmadas sendo de mulheres (56%). A nova regra de paridade busca corrigir essa distorção já a partir da segunda fase do processo seletivo.

    A prova objetiva do CNU será aplicada no dia 5 de outubro, com questões de múltipla escolha divididas entre conhecimentos gerais e específicos. Para os cargos de nível superior, serão 90 questões; para os de nível intermediário, 68.

    Já a prova discursiva, prevista para o dia 7 de dezembro, será realizada apenas por candidatos classificados na primeira etapa. Ela terá formatos diferentes conforme o nível de escolaridade exigido.

    taxa de inscrição é de R$ 70, com possibilidade de isenção para inscritos no CadÚnico, doadores de medula óssea reconhecidos pelo Ministério da Saúde, bolsista do Programa Universidade para Todos (Prouni) e ter sido financiado pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

    O prazo para pedir isenção também começa na quarta-feira, mas com previsão de término para o dia 8 de julho.

    Para facilitar a busca pela vaga ideal, o g1 preparou uma tabela com buscador, onde é possível conferir o número de vagas por órgão e quanto os candidatos aprovados vão ganhar ao assumirem os cargos em 2026.

    Confira o cronograma oficial

     

    • Inscrições: 2 a 20/7
    • Solicitação de isenção da taxa: 2 a 8/7
    • Prova objetiva: 5/10, das 13h às 18h
    • Convocação para prova discursiva e confirmação de cotas/PcD: 12/11
    • Envio de títulos: 13 a 19/11
    • Prova discursiva: 7/12
    • Procedimentos de confirmação de cotas: 8 a 17/12
    • Divulgação da 1ª lista de classificação: 30/1/2026fONTE: g1-ma

Conta de luz fica mais cara em julho; veja dicas de como economizar com a bandeira vermelha

Energia elétrica pesou sobre a inflação do começo do ano — Foto: fanjianhua no Freepik

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneelmanteve a bandeira tarifária vermelha para as contas de luz do mês de julho, por conta da queda no volume de chuvas e da diminuição da geração de energia por hidrelétricas, conforme projeções do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Segundo a Aneel, o cenário justifica a manutenção na bandeira — que ficou vermelha em junho — e serve também como alerta para o uso consciente da energia elétrica.

A bandeira vermelha, no patamar 1, significa que as contas de energia elétrica terão cobrança adicional de R$ 4,46 (quatro reais e quarenta e seis centavos) a cada 100 kW/h (quilowatt-hora) consumidos.

Para não pesar no bolso, o g1 reuniu alternativas para reduzir o consumo de energia, que podem ser uma boa saída para que as despesas da família não disparem.

Veja a seguir dicas para economizar.

Chuveiro é o maior vilão da conta de luz

 

O chuveiro elétrico é o equipamento que mais consome energia e, consequentemente, também é o que mais pesa na conta de luz do consumidor. Por isso, um uso inteligente durante os banhos pode ser a chave para uma redução significativa dos gastos com energia.

O engenheiro de Eficiência Energética da Cemig, Thiago Batista, explica que o tempo de calorão traz uma “grande oportunidade de economia”, porque os chuveiros podem ser colocados numa temperatura menor — o que gasta menos energia.

“Ao colocar a chave do chuveiro na posição verão, as pessoas podem ter economia de, aproximadamente, 30% do consumo do aparelho ligado em sua potência máxima”, diz o especialista.

 

Batista destaca ainda que é importante manter o mesmo tempo de uso do equipamento, ou até reduzir. “Não adianta diminuir a potência do equipamento e aumentar o tempo de banho”.

A Cemig também aconselha que, se possível, o consumidor evite usar o chuveiro entre 17h e 22h, horários de pico.

Além destas, outra dica mais drástica já bem conhecida: fechar o chuveiro para ensaboar o corpo ou os cabelos.

Geladeira também consome bastante

 

Segundo a Cemig, a geladeira é o segundo equipamento que mais consome energia dentro de casa, por conta de seu tempo de uso e o “abre e fecha”. Isso porque a entrada de ar quente na geladeira faz com o que o equipamento precise trabalhar mais para refrigerar os alimentos, consumindo mais.

No mesmo sentido, o engenheiro destaca que alimentos ainda quentes não devem ser armazenados no eletrodoméstico, porque isso faz com que o motor do tenha que funcionar por mais tempo, aumentando os gastos.

Utilizar a parte de trás das geladeiras, que são mais quentes, como forma de secar roupa, também é contraindicado porque eleva o consumo.

Por fim, Thiago Batista também orienta que o consumidor tenha atenção ao estado da borracha de vedação do equipamento, porque se as portas não se fecharem totalmente, o consumo será maior.

“Para saber se a borracha de vedação está em bom estado, faça o seguinte teste: coloque uma folha de papel entre a porta e a geladeira, feche a porta e tente retirar a folha, se ela sair com facilidade, está na hora de trocar a borracha. Repita o teste em vários pontos da porta da geladeira”, diz Batista.

Ar-condicionado ou ventilador?

 

O ventilador sempre é a opção mais barata para lidar com as altas temperaturas. Além do aparelho ser mais barato, o consumo de energia também é menor que o de um ar-condicionado.

Ainda assim, o engenheiro da Cemig afirma que é importante ter atenção ao tempo de uso do equipamento, evitando deixá-lo ligado se a pessoa deixar o ambiente ou quando as temperaturas já estiverem agradáveis.

Ar-condicionado ou ventilador?

 

O ventilador sempre é a opção mais barata para lidar com as altas temperaturas. Além do aparelho ser mais barato, o consumo de energia também é menor que o de um ar-condicionado.

Ainda assim, o engenheiro da Cemig afirma que é importante ter atenção ao tempo de uso do equipamento, evitando deixá-lo ligado se a pessoa deixar o ambiente ou quando as temperaturas já estiverem agradáveis.

“Na aquisição de qualquer um deles deve-se dar preferência para aqueles cuja etiqueta indique o consumo anual provável e multiplicar pela tarifa de energia encontrada na conta de luz. Dessa forma, o consumidor terá uma boa ideia do quanto cada equipamento ‘gastará’ no ano, pois esse consumo foi padronizado para uma utilização típica no país”, explica Batista.

Sobre a escolha do aparelho, os modelos com selo Procel de eficiência energética podem trazer uma economia no longo prazo.

Consumo inteligente do ar-condicionado

 

Para economizar energia, Thiago Godoy comenta que é importante utilizar o ar-condicionado com sabedoria.

“Ajuste a temperatura para um nível confortável, evite variações bruscas e desligue o aparelho quando o ambiente estiver desocupado. O uso de dispositivos de programação, como timers, pode ser uma opção eficaz para automatizar esses ajustes”, comenta Godoy.

 

Gustavo Sozzi, presidente da fornecedora Lux Energia, compartilha do ponto de vista e aconselha o consumidor a optar por uma temperatura moderada, evitando excesso de frio.

Para que o ar-condicionado não precise ficar em uma temperatura tão baixa, Sozzi pontua que é importante bloquear o calor solar com cortinas ou persianas, mantendo a casa naturalmente mais fresca. Manter vidros ou janelas fechados também ajudam, já que impedem a entrada de ar mais quente e seguram a temperatura mais fria no ambiente.

Com janelas e cortinas fechadas, o especialista da Lux Energia comenta que “ventiladores de teto ou portáteis também podem ser eficazes para refrescar ambientes, consumindo menos energia que o ar-condicionado”.

Godoy ainda traz outra dica: é possível deixar o ar numa temperatura mais amena e combinar com o uso de ventiladores, um combo que gasta menos energia do que deixar o aparelho numa temperatura muito mais fria.

Lâmpadas e paredes claras

 

Gustavo Sozzi afirma que, além da otimização do uso dos aparelhos que utilizam energia elétrica, outras opções podem fazer a diferença na conta de luz no longo prazo.

A primeira e mais simples é a escolha da lâmpada. Trocar lâmpadas incandescentes pelas de LED reduz os custos da casa com energia porque a lâmpada de LED é mais eficiente que a incandescente.

Além disso, se a família tiver a possibilidade de priorizar o uso de cores claras nas paredes da residência, isso favorece a iluminação natural e reduz a necessidade de uso das lâmpadas durante boa parte do dia.Fonte: G1-MA

Concursos no MA: veja as oportunidades com inscrições abertas até julho

Quem deseja ingressar no serviço público encontra, nos meses de junho e julho, diversas oportunidades em concursos abertos. Ao todo, estão disponíveis 317 vagas distribuídas em quatro certames.

Confira abaixo os principais concursos destacados pelo g1:

Prefeitura de Barra do Corda:

283 vagas, incluindo formação de cadastro de reserva, distribuídas entre os níveis fundamental, médio e superior.
Salário Máximo: R$ 8.000,00.

IFMA Campus Pinheiro:

Duas vagas: uma para a área de Física e outra para a área de Informática.
Salário Máximo: R$ 8.058,29.

Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

28 vagas distribuídas em diversas áreas do conhecimento, em sete campus da Universidade.

Universidade Estadual do Maranhão (Uema)

Quatro vagas destinado à classe de Professor Adjunto (Doutor), com titulação mínima de doutorado, para atuação no Campus Barra do Corda, nos cursos de Letras Licenciatura e Pedagogia Licenciatura.
Salário Inicial: R$ 11.645,71.

G1ma

Cerca de 11,4 milhões de brasileiros já usaram cocaína ou crack

São Paulo (SP), 24/06/2024 - Prefeitura e governo instalam grades na Cracolândia e delimitam espaço de usuários de drogas. Gradil foi colocado na Rua dos Protestantes na terça-feira (18). Um dos objetivos das gestões é liberar parte da via para o trânsito de carros de segurança e de saúde.
Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

Levantamento divulgado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) estimou que cerca de 11,4 milhões de brasileiros, considerando os maiores de 14 anos, já usaram cocaína ou crack alguma vez na vida, o que representa 6,6% da população. O índice apresenta um aumento estatisticamente significativo, segundo os pesquisadores, já que, em 2012, a taxa era de 4,43%.

O resultado faz parte do terceiro Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad III), realizado com financiamento da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos do Ministério da Justiça e Segurança Pública. A coleta dos dados ocorreu em 2023, com 16.608 participantes de 300 municípios do país e não inclui pessoas em situação de rua.

Ainda segundo o estudo, 2,2% relataram ter feito uso recente – últimos 12 meses – das substâncias, o que equivale a cerca de 3,8 milhões de pessoas.

Na comparação com o levantamento anterior (LENAD II), o estudo indica estabilidade já que, em 2012, 2% das pessoas relataram o uso das substâncias ao longo do ano anterior.

“A estabilidade do consumo recente, combinada ao aumento observado nas estimativas de uso ao longo da vida, sugere a possibilidade de um crescimento histórico na experimentação da substância, sem que isso tenha se traduzido, necessariamente, em um aumento proporcional nos padrões de uso continuado”, diz trecho do estudo.

As prevalências de uso ao longo da vida e no último ano são mais elevadas entre pessoas do sexo masculino e no grupo de 25 a 49 anos. Em relação à cor, amarela e indígena tiveram maiores proporções. Do ponto de vista conjugal, os maiores índices são observados entre pessoas divorciadas ou separadas.

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Considerando escolaridade e renda, os índices mais altos de consumo estão entre pessoas com menor escolaridade e entre aquelas com renda mensal domiciliar de até dois salários mínimos. A parcela que declara ter usado alguma vez na vida alcançou 12,77% entre a população sem nenhum estudo, 8% entre aqueles que não chegaram até o ensino médio, e uso recente de 1,88% e 3%, respectivamente.

“O uso atual de cocaína e crack no Brasil não parece ter piorado nos últimos 10 anos. A discrepância entre o aumento do consumo na vida e estabilização do consumo recente indica que variações no contingente de usuários podem ter ocorrido durante o longo período entre as duas edições do estudo sem que tenham sido detectadas”, divulgou, em nota, a Unifesp.

Os pesquisadores alertam, no entanto, que é preciso cuidado para análise de tendências. Um dos motivos é que o intervalo de 11 anos entre os levantamentos é suficientemente longo para que flutuações importantes – elevações ou quedas  – tenham ocorrido sem serem captadas pelas medições disponíveis.

Segundo nota da instituição, “qualquer comparação entre 2012 e 2023 deve ser interpretada como a descrição de diferenças pontuais entre dois momentos distintos, sem que seja possível inferir com segurança se tais variações correspondem a um crescimento, declínio ou estabilização contínuos”. A Unifesp alertou, no entanto, que “o uso permanece elevado entre populações vulneráveis, com perfis marcados por desigualdade social, exclusão e baixa escolaridade”.

Além disso, pela primeira vez, o estudo incorporou um módulo sobre percepção comunitária do tráfico de drogas. “Cerca de metade da população brasileira [43,8%] afirma perceber o tráfico como frequente (soma das respostas “acontece muito” e “acontece”) em seu bairro, com destaque para as regiões Sudeste [51,6%] e Norte [47,5%], e para os grandes centros urbanos”, informou a Unifesp.

Cocaína

Considerando apenas o recorte de uso da cocaína, o estudo estimou o consumo ao longo da vida por cerca de 9,3 milhões de brasileiros, o que representa 5,38% da população. No Lenad II, em 2012, 3,88% dos brasileiros relataram ter usado cocaína alguma vez na vida. Para os pesquisadores, o resultado representa variação estatisticamente significativa na proporção.

Em relação ao uso de cocaína no último ano, tendo como referência 2023, o percentual ficou em 1,78%, o que corresponde a pouco mais de 3 milhões de pessoas. Em 2012, 1,77% das pessoas tinham usado a substância ao longo do ano anterior.

De acordo com a publicação, esse resultado pode refletir diferentes fenômenos como “maior dispersão histórica do consumo ao longo da década, sem aumento na taxa de continuidade, ou ainda o abandono da substância por parte de indivíduos que experimentaram no passado”.

Entre os usuários de cocaína, aqueles que consumiram no último ano, quase metade (43,6%) relatou uso frequente, definido como consumo diário ou mais de duas vezes por semana. O estudo aponta que esse é um padrão associado a maior risco de complicações agudas e problemas relacionados ao uso.

O levantamento estimou que a prevalência de dependência de cocaína – transtorno aditivo – na população é de 0,72%, o que representa aproximadamente 1,19 milhão de brasileiros com 14 anos ou mais. Com base apenas entre os usuários com consumo no último ano, essa prevalência de dependência é de 74,8%.

Crack

O levantamento estimou que 1,39% da população brasileira maior de 14 anos relatou ter usado crack pelo menos uma vez na vida, o que representa cerca de 2,32 milhões de pessoas. O uso no último ano foi relatado por 0,5%, ou seja, cerca de 829 mil pessoas.

De acordo com os pesquisadores, as estimativas de 2023 são próximas às observadas em 2012, o que sugere estabilidade. Em 2012, a proporção de pessoas que relataram uso de crack foi de 1,44% para uso em algum momento da vida e de 0,64% para uso no último ano.

Em relação à dependência, o estudo aponta que a amostra de indivíduos que declararam uso de crack nos últimos 12 meses não foi numericamente suficiente para permitir “a estimativa precisa e estatisticamente robusta da prevalência de Transtorno por Uso de Substâncias (TUS) associado exclusivamente a essa substância”. Fonte: Camila Boehm – Repórter da Agência Brasil

Polícia procura mãe suspeita de arremessar bebê de 7 meses sobre carro estacionado em Barra do Corda

A bebê foi socorrida e levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Barra do Corda. — Foto: Divulgação

A Polícia Civil do Maranhão está à procura de uma mãe suspeita de arremessar a própria filha, uma bebê de 7 meses, sobre um carro estacionado, na noite dessa segunda-feira (30), em Barra do Corda.

Segundo testemunhas, a mulher estava visivelmente sob efeito de entorpecentes e álcool, quando jogou a criança sobre o veículo.

A bebê foi socorrida e levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade. Segundo informações da equipe de saúde, seu estado de saúde é considerado estável.

O Conselho Tutelar foi acionado e acompanha o caso.

Por meio de nota, a Polícia Civil do Maranhão informou que o caso está sendo apurado pela Delegacia Regional de Barra do Corda, que realiza buscas com intuito de localizar e prender a mulher responsável pela violência.Fonte: G1-MA